Iniciei minha segunda-feira questionado a lentidão do tempo. Tenho a impressão de que os meses, os dias, as horas, os minutos e os segundos estão rastejando. Coincidentemente, ao navegar em um dos meus blogs preferidos, encontrei um trecho de um poema de Quintana que fala sobre o tempo e resolvi publicá-lo na íntegra.
Vamos ao poetinha!
Ah! Os relógios
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia em for de vossas vida
sem seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais um necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
Mário Quintana
2 comentários:
Essa menina,
a Saelpa deve ter um contrato com a empresa responsável pelo tempo. A idéia é fazer vocês trabalharem mais.
Isso porque para mim o tempo está cada vez mais rápido. Se eu não correr com as coisas não dá tempo de chegar em casa para dormir!
Beijo
Mauzim...na verdade qd falei da lentidão do tempo estava me referindo ao tempo pessoal. Pq na Saelpa as horas voam!!!
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